"Palava poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria"
"Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes."
[Manoel de Barros]
João sorridente
Vivia na loja
Atraindo cliente.
O patrão lhe chamava
E agradecia
A freguesia só aumentava
De noite ou de dia.
Com rimas infantis
Ou com balas de anis
Anunciava à multidão.
E seu carisma atiçava
Quem por ali perto passava,
Que entrava na loja
E comprava um botão.
Um dia comum
João e mais um
Foram chamados pelo patrão
Disse-lhes ele que não
Mais poderia lhes empregar:
- Muitas contas a pagar,
O dinheiro é escasso e
tenho muito cansaço.
Estava velho e fecharia a loja
Iria plantar soja
Num interior qualquer,
com os filhos e a mulher.
Apossou-se de João,
Nosso vendedor exemplar,
O desespero e o medo.
Era mais um na rua,
A vagar sob a luz fraca da lua
Com destino a lugar
Bem...
Com destino a lugar nenhum.
Passavam os carros,
Passavam pessoas.
Não queria nem saber
Se eram más
Se eram mais
Se eram, mas
E se fossem boas...
Andando errante,
Pensamento distante,
Avistou a solução!
Atirou-se no mar.
Só que alguém importante,
Um desconhecido,
Pulou em seguida
[valiosa era a vida!!!]
E conseguiu lhe salvar.
ADEUS ANO VELHO!
ResponderExcluirChegou o fim do ano:
Tempo de ter esperança,
Que as mudanças virão
Para fé somos criança;
Com trabalho mais luta
Para alcançar confiança.
O que passa somos nós,
Começa no pensamento
Se positivo legal,
É nosso bom alimento
Nos prepara para vida,
É Deus em todo momento.
DEMPARASO/ADÃO SALINA