Canteiros

Canteiros de obras, canteiros de flores, canteiros de cantos, canteiros de mim.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Substrato poético

Medo e
Melancolia
Me dão
Cólica e
Poesia
Plantado por Natália Dino às 21:30 0 comentários
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Por que Canteiros?

Esse blog poderia ter muitos nomes. Mas batizar é coisa importante.
Escolhi Canteiros em lembrança às tantas vezes que ouvi esses versos de Cecília Meireles, musicados por Fagner, serem cantados em rodas de violão no terraço em dias de festa. Aquela menina ainda não sabia o significado de saudade, mas já pulsava petulância, urgência e sentimento.
Em 2010, quando o blog foi criado, resolvi chamar assim este canto em que tentaria me derramar novamente muito em razão da presença forte em mim do que me faltava (Manoel de Barros).
Seis anos, uma série de mudanças, uma centena de textos e versos e um livro depois, hoje não canto pelo que falta, mas, uma vez mais como Cecília, "eu canto porque o instante existe e minha vida está completa".

O poema original

O poema original de Cecília Meireles a partir do qual foi composta a música Canteiros se chama Marcha. As filhas da autora chegaram a processar Fagner por violação de direitos autorais pelo uso indevido dos versos. Abaixo, um de meus trechos preferidos:
"Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.
Mesmo assim amarga, é tudo
que tenho, entre o sol e o vento:
meu vestido, minha música,
meu sonho e meu alimento."

QUEM CANTA

Natália Dino
Procurando-se n'algum lugar entre Brasília e São Luís, em meio a artigos, incisos e versos.
Vogal aberta na voz rouca, de sotaque, urgência e nostalgia. Fração de poema rasgando no fundo do peito, totalitarismos e utopia.
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"Um galo sozinho não tece uma manhã..."

Esteja à vontade para comentar, criticar, sugerir, falar de algo nada a ver que veio à mente, algo que aconteceu no dia, algo parecido que viveu... Os quadrinhos "No seu canteiro foi..." servem de mera sugestão e provocação, além de serem uma opção para os dias mais corridos.

Fica o convite para que também compartilhe comigo o seu canto, "para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos".

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"Deixemos de coisa, cuidemos da vida.
Pois senão chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta moço, sem ter visto a vida."
(Belchior - Na hora do almoço / Fagner - Canteiros)

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