"Se não existisse o sol, como seria pra Terra se aquecer?
E se não existisse o mar, como seria pra natureza sobreviver?
E se não existisse o luar, o homem viveria na escuridão.
E se não existisse o luar, o homem viveria na escuridão...
E como existe tudo isso, ô meu povo
Eu vou guarnecer o meu batalhão de novo..."
[Boi da Maioba - Se não existisse o sol...]
Ah noite...
A noite dos enamorados
Dos apaixonados
Dos encantados
Mesma noite dos desiludidos
Dos mal-amados
Dos solitários corações.
Noite ainda das crianças
Do sono tranquilo
Da inocência
Do aconchego dos edredons.
É também noite dos maltrapilhos
Marginais
Violentados
Atormentados pelo frio
Pelo silêncio
E pelo vazio
Da vida
Da noite
Do amanhã que demora demais.
Ah, noite!
E minhas
Vívidas e
Lívidas
Dúvidas
Duma vida ainda pouco
Vivida
Intrépidas e
Tépidas
Dívidas
Vivida
Intrépidas e
Tépidas
Dívidas
Duma vida inda há pouco
Vivida.
Noite paradoxal
Vivida.
Noite paradoxal
Que ameaça e une
Acalenta e assusta
No descanso, tão curta
No desalento, abissal.
Pois que o dia some.
À noite, sou-me.
Desponta a luz mais nítida
Desponta a luz mais nítida
Na escuridão a esmo...
Se na calada da noite
Ninguém é de ninguém
Que se seja, então, de si mesmo.
Legal o blog Nati!
ResponderExcluirContinua alimentando a alma com palavras e pensamentos, plantando-os com os sentimentos mais abertos. Isso mantém vibrante a vida e compartilha essa gostosa refeição!
Beijos,
Estefano
Sempre gostoso ler suas obras!
ResponderExcluirAô, noite fria!
Beijooo!
Marquinhos