Em outros cantos há muito passados
E a tantas outras decerto cantaram
E a tantas outras decerto cantaram
E já me encheram de música
E me abarrotaram de tantos
Quando éramos tantos
Quantos fôssemos ambos
E me bastavas até me cansar
Hoje me pedem em franco retorno
Que lhes compartilhe uma leda canção
Queda-me pois morno o peito calado
Ante tamanho furor da amiga surpresa
Assim repentina sem preambular
Que eis-me sem jeito qual desacordado violão
A buscar adequar os trejeitos
Após tantos outros cantos
Após tantos outros cantos
Ao ritmo próprio de teus dedilhados
E revelo-me tão logo e perdida presa
Já vazia de bastas e esquecida de prantos
Repetindo instigada por que não?!
Embevecida no azul bemol de teu olhar.
Embevecida no azul bemol de teu olhar.
Por que não um sustenido?
ResponderExcluirdi Li